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Writer's pictureGustavo Gollo

O dilúvio dos transgênicos, por Gustavo Gollo



Poucos sabem, mas, virtualmente todos os alimentos que encontramos em uma quitanda, atualmente, são transgênicos.

A cenoura está mais bonita, os tomates [1], já há algum tempo, adquiriram uma consistência muito mais rígida que a original, assim como o mamão. O caqui, a uva, as frutas em geral têm adquirido essa firmeza que reduz perdas do comerciante por resistirem melhor e por mais tempo no transporte e nas prateleiras.

A principal característica mutada tem sido a consistência, depois vêm a cor, o sabor, o formato. Apresentações novas, como a do tomate em cachos são raras, as novidades tendem a vir disfarçadas. As cebolas não nos fazem mais chorar.


Os grãos do agronegócio, é sabido, aproveitam-se da produtividade extra dos transgênicos. Os animais também já são transgênicos. Duvido que o aipim a e o cará ainda não sejam transgênicos, mas a jaca ainda não é!


Mosquitos transgênicos vêm sendo criados e soltos em diversas cidades por uma empresa inglesa, sob o suposto propósito de controlar a dengue e outras doenças [2].


Frutas e legumes transgênicos deveriam ser baratíssimos, tanto pela enorme produtividade, quanto pela resistência ao transporte e no mercado, mas são muito mais caros. Observe os morangos.


A substituição vem ocorrendo por baixo do pano, sem alarde. As informações sobre o fato não aparecem na internet, enquanto os sites antigos sobre o assunto vão sendo apagados. Muitos leitores não acreditarão que quase tudo o que comemos, hoje, é transgênico. Em face da ocultação, a informação fica parecendo teoria da conspiração, não é mesmo?

Mas, qual o problema de termos sido invadidos por transgênicos? Por que escondem o fato?

Vou me concentrar em um único problema, importante o suficiente para criminalizar os bandidos bilhonários que têm nos empurrado esse flagelo enquanto impedem que saibamos o que está a ocorrer.

Enganados, impedidos de saber que estamos consumindo transgênicos, vamos sendo ludibriados pela aparência atraente dos transgênicos. Em decorrência, as sementes antigas estão desaparecendo, ninguém as planta mais, logo sumirão de vez. Quando isso acontecer, ficaremos reféns dos donos das patentes dos transgênicos. Os produtores terão que pagar o quanto eles pedirem pelas sementes, assim como os consumidores, pelo produto no mercado. O controle sob plantações transgênicas pode ser quase total, sendo possível, por exemplo, impedir o florescimento da planta até que o produtor pague o preço pela semente transgênica, impedindo que se burle a dominação pelos "donos" de toda a comida produzida no mundo todo.

Note que o monopólio de moedas digitais que está prestes a ocorrer possibilitará a venda do quilo de tomates por R$ 1.000,00 em breve, saindo por R$ 30.00 com o megadesconto oferecido para consumidores subservientes que tiverem se comportado em pleno acordo com os ditames exigidos, divulgados por todos os meios de comunicação. Quem não puder pagar terá que se contentar com a ração hiperindustrializada.

Assim como os indivíduos, países e grupos, em geral, ficarão sujeitos a tais imposições. Não havendo sementes de outro tipo, ninguém se alimentará de outro modo. O controle sob a moeda digital impedirá a burla, punindo os que, de algum modo, facilitarem a vida dos dissidentes.


Em vista disso, eis algumas atitudes que devemos tomar:

Denunciar a inundação dos transgênicos.

Incentivar o cultivo dos vegetais naturais e a atenção à conservação das linhagens de sementes.


Tentar obter transgênicos open source.


Criminalizar a cobrança de direitos autorais sobre os alimentos.


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