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Demografia brasileira

Updated: Feb 20



Publiquei anteriormente uma estimativa para se encaixar nos dados populacionais obtidos através do Censo 2022. A regressão pressupunha os valores populacionais encontrados nos Censos de 2010 e 2022, concluindo com surpresa que a população brasileira já começara a encolher. A interpolação proposta para o crescimento anual durante os últimos anos foi a seguinte:



Ano Crescimento Populacional

2011 1,0%

2012                               0.9%

2013                               0.8%

2014                               0,7%

2015                               0,6%

2016                               0,5%

2017                               0,4%

2018                               0,3%

2019                               0,2%

2020                               0,1%

2021                               0,0%

2022                              - 0,1%


A sequência dessa progressão linear projeta:


2023                               - 0.2%

2024                               - 0,3%

2025                               - 0,4%

2026                               - 0,5%

2027                               - 0,6%

2028                               - 0,7%

2029                               - 0,8%

2030                               - 0,9%


Correspondente a uma estimativa de redução populacional de 4,4%, ao longo dos 8 anos, até 2030.


Partindo-se do valor da contagem oficial de 203.062.512 habitantes em 2022, a regressão acima sugere que em 2030 a população brasileira será de 194 milhões de habitantes, correspondente a um retorno aproximado ao valor em 2012.


Ao longo das décadas subsequentes, a previsão vai perdendo precisão em decorrência de incertezas relativas à variação na taxa de fertilidade, mortalidade e migração (esta última tende a ganhar mais peso ano a ano). Mesmo assim, o número obtido através do mesmo raciocínio utilizado anteriormente nos dá uma estimativa muitíssimo melhor do que as alardeadas atualmente pela OMS e outros.


Ano Crescimento Populacional

2031 - 1,0%

2032                           - 1,1%

2033                           - 1,2%

2034                           - 1,3%

2035                           - 1,4%

2036                           - 1,5%

2037                           - 1,6%

2038                           - 1,7%

2039                           - 1,8%

2040                           - 1,9%


A progressão proposta acima indica redução populacional de 14,5% na década, e sugere a estimativa de 166.000.000 de habitantes no Brasil em 2040.


As previsões deduzidas acima contrastam fortemente com as alardeadas pela ONU e outros órgãos internacionais (grosso modo admitidas pelas instituições brasileiras, exceto quando relativas ao Censo Brasil, desconsiderado internacionalmente). A constatação nos leva a pensar nas causas da insistência em erros tão grosseiros e tão sistematicamente enfatizados internacionalmente.


Ano População estimada acima Estimativa ONU*

2030 193.700.000 223,908,968


2040                166.000.000                            230,132,293


*Population estimates based on interpolation of data from World Population Prospects


A sequência resulta em previsão de fortíssima redução populacional em 2050, de 25%, contra uma estabilidade suposta na estimativa das Nações Unidas. Para 2060, a previsão resulta em 35% de redução populacional, catástrofe decorrente da baixíssima taxa de fertilidade e do reduzido número de mulheres nascidas nas décadas anteriores.


Ano População estimada acima Estimativa ONU*

2050 125.000.000 230.885.725


2060                    81.000.000                           226.977.378


O colapso populacional previsto com base na regressão proposta acima contrasta fortemente com a previsão edulcorada baseada em pressupostos estapafúrdios sustentados pelas Nações Unidas. Afirmo, assim, com todas as letras, que as previsões das Nações Unidas são completamente disparatadas, fato que ficará bem claro em poucas décadas. Acredito que o tempo deixará claro que o contraste entre as previsões mostradas nas colunas acima não se deve meramente a algum tipo de erro de cálculo. Minha convicção é que os equívocos absurdos e sistemáticos cometidos pelas Nações Unidas nos cálculos relativos a questões demográficas no Brasil resultam da obstinação de redução populacional a ser impingida especialmente em populações mestiças, como a brasileira.



 Acho provável que a tendência revelada pelas Nações Unidas de agigantar uma explosão populacional já debelada se apresente nas estimativas populacionais de muitos outros países. Penso, no entanto, que o disparate estrondoso dos cálculos das Nações Unidas relativos ao Brasil se deva ao viés racista.


As previsões das Nações Unidas para o Brasil prosseguem brandamente, sugerindo valores pequenos de redução populacional para o final do século, sob uma quase estabilidade — previsão ainda mais disparatada, aliás, que as anteriores. Tudo indica que a população brasileira mergulhará em um drástico colapso populacional que acabará sendo sustado, provavelmente, por alguma minoria social ou religiosa cujas mulheres gerarão muitos filhos, o que resultará em uma forte oscilação na reduzidíssima população do final do século.


Vale mencionar ainda que, por todo o planeta, os homens estão sofrendo taxas altíssimas e crescentes de esterilização, provavelmente através da ingestão de plásticos, tendentes a acentuar muitíssimo o declínio populacional, podendo resultar na extinção da humanidade. Tal catástrofe vem sendo ocultada, provavelmente, em decorrência do mesmo espírito misantrópico que embala as mentiras relativas à suposta explosão populacional. A esterilização masculina que tenderá a agravar o colapso populacional no planeta deixará fortes marcas no Brasil.



Este texto foi escrito sob perplexidade pelo fato de o Censo 2022 estar sendo ignorado em todas as estatísticas internacionais e pela nítida sensação de que a cegueira sobre a redução populacional brasileira já em andamento venha sendo imposta como uma ‘mentira útil’.


Descaramentos disfarçados sob a roupagem benevolente de ‘mentiras úteis’ são pelo menos tão nefastos quanto outras mentiras. A desfaçatez aqui denunciada resultará em um colapso populacional catastrófico que gerará inúmeros problemas à população e cuja reversão será dificílima, como têm mostrado todas as tentativas de aumento de fertilidade das mulheres em países que já encaram o problema.


Creio que todas as advertências expostas anteriormente, neste texto, cairão no vazio, sem que recebam a atenção de mais do que meia dúzia de pessoas que já se inteiraram da questão. Em vista disso, o propósito maior deste texto é que ele sirva de documento comprobatório do descaramento com que as mentiras nos são impingidas e endossadas por nós, que acabamos nos tornando agentes do propósito de nos ludibriar.


Em 2031, creio que será impossível não perceber que a população brasileira estará sendo reduzida. Tal dado será revelado com falsa surpresa pelo Censo 2030, quando a fertilidade das mulheres brasileiras já estiver tão baixa que o colapso populacional não poderá mais ser sustado. Espero que, em tal ano, este texto deixe claro a tendenciosidade com que os meios de comunicação apresentam as notícias. Sete anos passam rapidamente.


Nota: Não consegui descobrir a precisão do Censo brasileiro, mas duvido que o erro admitido em sua metodologia seja inferior a 2%. Em tal caso, a hipótese de que a população brasileira nunca tenha chegado a 200 milhões, mesmo no ápice populacional do país, é compatível com a contagem oficial de 203 milhões de habitantes. De fato, a tendência recorrente de inflar as estimativas populacionais no Brasil sugere fortemente que o resultado do Censo 2022 tenha sido fortemente influenciado por ela e que a população brasileira nunca chegou nem nunca chegará a 200 milhões. Números futuros talvez sugiram que o Censo 2010 tenha sido inflado em uns 20%.


A taxa de fertilidade brasileira em 2020, assumida oficialmente pelas Nacões Unidas e mostrada no earth database, era de 1,65, valor bem abaixo da taxa de reposição populacional, mas muitíssimo acima da real.



Foi a admissão de valores equivalentes a esse que gerarm a estimativa drasticamente equivocada para a população brasileira em 2022, demolida pelos números do Censo. Baseadas em tal taxa de fertilidade, as projecões das Nacões Unidas anteviram um aumento populacional de 18.960.006, entre 2010 e 2022, quase o triplo dos 6.709.020 obtidos na contagem dos recenseadores, um erro gritante! O resultado do Censo sugere, assim, que a fertilidade das mulheres brasileiras esteja entre as menores do mundo e caindo vertiginosamente.


Baseadas em tal taxa de fertilidade, as projecões das Nacões Unidas anteviram um aumento populacional de 24,557,699 entre 2010 e 2022, quase o dobro dos 12,306,713 de aumento obtidos na contagem dos recenseadores, um erro gritante! O resultado do Censo sugere, assim, que a fertilidade das mulheres brasileiras esteja entre as menores do mundo e caindo vertiginosamente.


Considerando-se os 2 Censos, a taxa de fertilidade das mulheres brasileiras se revelou baixíssima, apresentando um valor que teria sido considerado alarmante em qualquer outro país (número que o IBGE ainda não ousou apresentar).


A minúscula fecundidade das brasileiras inferida dos valores dos 2 últimos Censos sugere fortemente que os recenceamentos efetuados no Brasil tenham apresentado valores intensamente inflados, pelo menos desde 1970, talvez desde sempre. Há que se supor, no entanto, que tal distorção esteja sendo reduzida, o que elucidaria parte da estranheza dos valores encontrados no último Censo. Mesmo assim, tudo indica que a fertilidade das mulheres brasileiras já tenha despencado a um valor aflitivo, com nítidos sinais de que a tendência continua a se intensificar. Enquanto isso, teimamos em fechar nossos olhos para o problema que se agiganta, com o propósito absurdo de confirmar as expectativas e metas erroneas dos planejadores do mundo, obstinados em reduzir a população mundial. Pelo andar da carruagem, quando abrirmos os olhos, em 2030, ou 2040, nos depararemos com um problema gravíssimo cuja solução terá se tornado ainda mais difícil.


Números futuros talvez sugiram que o Censo 2010 tenha sido inflacionado em uns 20%.

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