Encoberta por cláusula de confidencialidade que impede a divulgação de seu contrato com o governo brasileiro [1] e respaldada em isenção de responsabilidade no caso de efeitos adversos graves em quem for vacinado [2], a Pfizer solicitou à ANVISA a inclusão da faixa etária de 5 a 11 anos na indicação da sua vacina contra covid-19. [3]
No início do ano, sob forte comoção causada pelo pandemônio que assola o mundo inteiro, a Pfizer chantageou o governo brasileiro e impôs exigências absurdas para a venda de sua vacina ao país, entre elas a completa isenção de responsabilidade por problemas decorrentes de sua vacina experimental.
(Comentário esclarecedor de executivo da Astrazeneca justificando isenção de responsabilidade: "Esta é uma situação única, na qual nós, enquanto empresa, simplesmente não podemos assumir o risco se (...) dentro de quatro anos a vacina começar a exibir efeitos colaterais")[4]
A vacina da Pfizer baseia-se em princípios teóricos cujos testes nunca apresentaram resultados satisfatórios, tendo sido liberada para uso emergencial dada a situação anômala em que vivemos.
No Brasil, a aprovação da vacina se deu em caráter precariíssimo, em vista da incapacidade de armazenamento da vacina sob temperaturas inferiores a -60ºC conforme exigido pelo fabricante [5] (o RNA, constituinte da vacina, é extremamente instável e não suporta o transporte exceto sob temperaturas baixíssimas).
Dados europeus sugerem que, mesmo sob condições de armazenamento adequadas, a vacina não funcione contra novas variantes e que seu efeito imunizante não ultrapasse os 6 meses.
Embora as condições de armazenamento da vacina aprovadas no Brasil não garantam sua integridade, nenhum estudo foi realizado com o propósito de documentara eficácia, ou falta dela, sob as condições brasileiras, mesmo após 6 meses de efetuação da gambiarra. Também não houve curiosidade em saber sobre os efeitos da “flexibilização”—eufemismo utilizado pela ANVISA para encobrir a gambiarra —, nos efeitos colaterais da droga. [6]
As constatações sugerem fortes suspeitas sobre o propósito de aplicação dessa vacina em grupos não suscetíveis aos efeitos da doença: por que penalizar crianças tão novas com a aplicação de uma vacina contra um mal que não as afeta? A dúvida ganha força ao considerarmos o completo desconhecimento sobre os efeitos de longo prazo desse produto experimental. Teremos o direito de pôr as crianças em risco para imunizá-las contra algo que não as afeta? Por que tentar impedir que o grupo contraia a doença e se imunize naturalmente exatamente na fase em que ela menos agride? Estarão tentando eternizar o problema?
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