Dentre as várias formas de poluição, a biológica tem ganhado destaque, ultimamente.
1. Espécies exóticas
A primeira manifestação da poluição biológica consistiu na introdução de espécies exóticas pelo homem. O dingo, por exemplo, foi introduzido na Austrália em tempos pré-históricos, há dezenas de milhares de anos, causando um fortíssimo impacto entre os marsupiais que habitavam a região, levando muitos deles a extinção. Desde então, milhões de espécies vêm sendo deslocadas para virtualmente todas as regiões do planeta ocasionando fortes desequilíbrios por todos os lados. Especialmente sensíveis a esse fenômeno são as ilhas, cuja diversidade de vida sofreu imenso impacto em decorrência da introdução de espécies exóticas causadoras de uma vasta lista de extinções.
Consequências tão drásticas como essas podem ser consideradas relativamente brandas em comparação com as novas formas de poluição biológica que ameaçam o planeta.
2. Bactérias resistentes a antibióticos
O uso abusivo de antibióticos tem gerado uma profusão de bactérias resistentes a eles. Tal abuso ocorre no tratamento de doenças humanas, mas é na criação de animais que ele se dá de maneira absurdamente desbragada. Frangos e outros recebem doses profiláticas cavalares de antibióticos costumeiramente, como parte da rotina diária, independentemente de qualquer infecção que esteja ou não a ocorrer.
A aplicação desmedida de antibióticos em tais criaturas tem gerado um espectro cada vez mais amplo de bactérias resistentes que se espalha por todo o planeta, assolando, por exemplo, as praias de virtualmente todas as regiões do mundo, mesmo as mais distantes de criatórios de animais. A constatação fornece uma ideia da imensidão do problema decorrente de tamanha insanidade. O fenômeno se agrava dia a dia, tanto pelo fortalecimento da resistência, quanto pela diversificação das bactérias englobadas pela ameaça.
3. Transgênicos
Uma forma recente, mas não menos ameaçadora de poluição biológica vem ganhando forças avassaladoramente, nos últimos anos. Trata-se da poluição biológica decorrente da produção de transgênicos.
Transgênicos são tipos exóticos onde quer que estejam, não havendo local onde um transgênico possa ser considerado nativo. A devastação causada por tal bestialidade tem crescido exponencialmente, na mesma medida dos lucros dos que perpetram a tragédia. O cataclismo agravou-se tremendamente com o aparecimento do flagelo CRISPR-Cas, uma técnica que simplificou a manipulação genética drástica e perigosamente. O flagelo ameaça toda a diversidade de vida na Terra, ganhando força monstruosamente a cada dia. Tudo indica que, em breve, só encontraremos ao redor, plantas geneticamente modificadas. O empobrecimento genético radical disso decorrente contrastará drasticamente com o enriquecimento trilhonário dos perpetradores da catástrofe que reivindicarão a propriedade de virtualmente todos os seres viventes.
4. A ameaça tríplice
Forma ainda mais ameaçadora de poluição biológica decorre da tríplice conjugação das apresentadas acima.
Ocorre que a fabricação de transgênicos inclui uma etapa de introdução de genes para a resistência a antibióticos acoplada à introdução de plasmídeos, elementos capazes de transferir genes de um ser para outro. Isso resulta, desde o início, no agrupamento das 3 ameaças acima descritas, gerando organismos geneticamente modificados resistentes a antibióticos, criaturas bizarras exóticas onde quer que estejam.
Logo receberemos o impacto de algumas dessas pancadas que vêm se avolumando dia a dia.
5, Armas biológicas
Existe ainda a absurda ameaça letal decorrente de armas biológicas, criaturas transgênicas produzidas com o propósito de dizimar populações. A divulgação recente de vários laboratórios plantados na Ucrânia por companhias ocidentais bilhonárias ligados a “órgãos de defesa” só ocorreu em consequência da guerra.
Bactérias resistentes a antibióticos perfarão uma parcela crescente dos óbitos nos próximos anos. A inusitada aplicação de antibióticos em pessoas com testes positivos para covid se revelará criminosa.