Para implodir um prédio, explodem-se suas colunas e vigas, partindo-lhe a estrutura em pedaços. Em consequência, as partes do prédio ficam soltas, desconectadas umas das outras, e o bloco cai em queda livre, sem a resistência que a estrutura ofereceria.
Pode-se imaginar um incêndio fortíssimo, cujo calor seja tão intenso que amoleça o aço das colunas e vigas, destruindo a estrutura do prédio em alguns pontos, soltando certas partes. Em consequência, uma das partes soltas pode acabar caindo. Se, eventualmente, um andar inteiro cair de uma vez, ele se choca com o piso de baixo, podendo aplicar-lhe uma força intensa a ponto de derrubar todo o andar cujas estruturas já estivessem enfraquecidas. Os dois pisos, então, cairiam juntos sobre o seguinte, aplicando-lhe força ainda maior que talvez o derrubasse, e, assim, sucessivamente, todos os outros andares, esmagados sob peso cada vez maior. O resultado seria a demolição do prédio.
Nesse caso, no entanto, como a maior parte da estrutura do prédio tivesse que ser destruída durante o colapso, os andares de baixo ofereceriam certa resistência à queda, reduzindo-lhe a velocidade.
O resultado, então, seria uma espécie de “engasgamento” sucessivo durante a queda, ocorrido cada vez que o piso de um andar se chocasse com o de baixo. Os “engasgamentos” sucessivos decorreriam da resistência dos andares inferiores, enquanto suas estruturas, ainda intactas, consumiriam parte da energia da queda, reduzindo a velocidade da queda.
Assim, se vemos um prédio caindo em queda livre — livre da frenagem decorrente da resistência das partes ainda intactas da estrutura —, podemos ter certeza de que sua estrutura foi toda previamente destruída — calculada e simultaneamente —, como em uma implosão. Demolições naturais decorrem da destruição de parte, apenas, da estrutura do prédio, produzindo uma queda relativamente lenta, além de assimétrica — a simetria de uma queda também indica ter decorrido de implosão.
A imagem acima ilustra a queda livre de um prédio, garantindo que sua estrutura acabara de ser destruída.
Trata-se da Torre 7 do World Trade Center, o terceiro arranha-céu a ruir em 11 de setembro de 2001, há 20 anos.
Vídeo da BBC em que a repórter relata a queda da Torre 7 do WTC antes do prédio cair
O dono do prédio, Larry Silverstein, diz que ordenou a demolição em decorrência do incêndio
Vídeo técnico que não deixa dúvidas sobre a implosão dos prédios (em inglês)
Um vídeo conclusivo
Um site muito bom
A versão oficial de acordo com James Corbett
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